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a

20 janeiro, 2010

Império Hitita - Reinado



O reinado hitita se originou de migrações indo-européias sobre a Anatólia, subjugando os nativos.

Durante os anos de Império, o governante hitita era chamado de Grande Rei.

A cada ano os governantes das colônias traziam presentes ao Grande Rei, em Hattusa, juravam lealdade em troca de proteção militar e status comercial.

A integração dos pequenos povos da região da Anatólia, em um poderoso estado, ocorreu no tempo do rei Labarna, que assumiu o título de Grande Rei, conquistando sete cidades e estabelecendo nelas como governantes seus próprios filhos.

Seu prestígio foi tão grande, que o nome de Labarna designou todos os demais reis hititas, da mesma maneira que “César” significou para os Imperadores Romanos.

Os reis hititas não se assemelharam nem aos reis mesopotâmicos e nem aos faraós egípcios.

O rei não era um deus e nem um soberano absoluto, era somente um chefe, uma espécie de “primus inter pares”, isto é, primeiro entre iguais (que identifica uma pessoa com maior dignidade ou experiência entre outros do mesmo nível ou ofício).

Seu filho Hattusilis I reconstruiu a antiga cidade de Hattusa, e dali organizou incursões para o sudeste, chegando até o Eufrates, com intenção de apoderar-se do norte da Síria.

Seu herdeiro chegou até a Babilônia, onde derrotou a dinastia amorita ( antigos babilônios ) em 1590 a.C.

Com a morte de do rei, ocorreram lutas dinásticas, das quais saiu vencedor Telipinus I, que mobilizou o exército hitita para defender suas possessões na Anatólia dos ataques de povos vizinhos.

Após inúmeras desavenças entre parentes para alcançar o trono, com fatricídios e parricídios decidindo as sucessões, o que abalava extremamente os fundamentos da monarquia, surgiu a necessidade de se estabelecer uma linha real legítima para restaurar a ordem.

A idéia de uma sucessão hereditária parece ter nascido com Telipinus I, o qual teria criado uma espécie de monarquia constitucional: a sucessão através do herdeiro masculino era estabelecida pela lei, mas o direito de julgar o próprio rei era dado ao “pankus”.

O “pankus” era uma assembléia de nobres, e monitorava as atividades do rei em relação às leis e tinha o poder para remover e colocar reis conforme era preciso.

No início os hititas não tinham nenhuma lei de sucessão.

O rei respondia ao “pankus” por suas ações. Até aproximadamente 1500a.C., a morte prévia de um rei freqüentemente ativava a luta pelo poder.

O “pankus” podia decretar a pena de morte contra o rei, se houvesse prova de que este realmente assassinara qualquer de seus parentes, ou emitir uma advertência, se suspeitasse de ter o rei intenções contra a vida de qualquer de seus familiares.

Desde que Telipinus I teve poder para reforçar sua autoridade real, as funções do “pankus” ficaram limitadas à intervenção apenas no caso de ser um crime cometido pelo rei.




  Tudhalia IV
 
 
O rei era o governante supremo, comandante militar, a autoridade judiciária e sumo sacerdote. Ele designava para as mais importantes cidades e províncias, membros da sua própria família, por laços de homenagem e fidelidade, para serem os governantes locais.

Em séculos mais tarde, o mesmo princípio foi estendido para vassalos nativos, que se tornaram membros da família real, pelo casamento.

Este princípio feudal era de fato a base da sociedade hitita como um todo.

Os nobres possuíam grandes mansões, cada uma com seus próprios camponeses e artesãos, que moravam em suas terras, na condição de pagamento da renda em espécie ou prestação de serviços.

Uma característica notável do estado hitita é o papel proeminente desempenhado pelas mulheres, especialmente a rainha.

Pudupepa, esposa de Hattusilis III, é regularmente associada com o marido nos tratados e documentos do Estado.

Reis hititas

Possíveis predecessores
Pittkhana                                   séc. XVIII a.C.
Anitta                                        séc. XVIII a.C.
Tudhalia                                    séc. XVIII a.C.
Pusarrumas                                séc. XVIII a.C.

Reino Antigo
Labarna I                                  1680 - 1650 a.C.
Hattusilis I                                1650 - 1620 a.C.
Mursil I                                     1620 - 1590 a.C.
Hantil I                                     1590 - 1560 a.C.
Zidanta I                                   1560 - 1550 a.C.
Ammuna                                   1550 - 1530 a.C.
Huzzia I                                    1530 - 1525 a.C.
Telipinus I                                 1525 - 1500 a.C.

Período obscuro ou Reino Médio
Alluanna                                   séc. XV a.C.
Tahurwaili                                séc. XV a.C.
Hantil II                                   séc. XV a.C.
Zidanta II                                 séc. XV a.C.
Huzzia II                                  séc. XV a.C.
Muwatallis I                              séc. XV a.C. até 1430 a.C.

Reino Novo
Tudhalia I                                 1430 - 1400 a.C.
Arnuanda I                                1400 - 1385 a.C.
Tudhalia II                                1385 - 1360(?)a.C.
Hattusil II                                 séc. XIV a.C.
Tudhalia III                               séc. XIV a.C.
Shubiluliuma I                           Indeterminado até 1322 a.C.
Arnuanda II                               1322 - 1321 a.C.
Mursil II                                    1321 - 1295 a.C.
Muwatallis II                             1295 - 1272 a.C.
Urhi-Teshub                              1272 - 1265 a.C.
Hattusil III                                1265 - 1237 a.C.
Tudhalia IV (primeiro reinado)   1237 - 1228 a.C.
Kurunta                                    1228 a.C.
Tudhalia IV (segundo reinado)    1228 - 1209 a.C.
Arnuanda III                              1209 - 1208 a.C.
Shubiluliuma II                          1207 - 1178(?) a.C.


Império Hitita - História



Povo de origem indo-européia.

Tem este nome porque corresponde à região geográfica que se estende da Europa e Irão até a Índia setentrional.

INDO = Rio que nasce na região montanhosa, do centro-sul da Ásia, entre o Tibete, em plena cordilheira do Himalaia, a Índia e o Paquistão.

EUROPEU = Relativo à Europa.

INDO-EUROPEU = Qualificativo de algo que esteja entre, ou tenha ligação com, a região asiática e o continente europeu.

A história hitita é conhecida, apenas, até o século XVII a.C., quando o líder Labarna ou Tabarna, (que reinou aproximadamente de 1680-1650 a.C.), fundou o denominado Antigo Reino Hitita, tornando Hattusa capital.

Labarna conquistou praticamente toda a Anatólia central e estendeu seus domínios até o mar Mediterrâneo.

Seus sucessores expandiram as conquistas hititas até o norte da Síria.

Mursilis I (que reinou aproximadamente de 1620-1590 a.C.) conquistou o que atualmente é Alepo, na Síria, e destruiu Babilônia por volta de 1595 a.C.

Depois do assassinato de Mursilis I houve um período de lutas internas e ameaças externas que terminaram durante o reinado de Telipinus I (que reinou aproximadamente de 1525-1500 a.C.).

Para assegurar a estabilidade do reino, o monarca promulgou uma estrita lei de sucessão e adotou medidas contundentes para suprimir a violência.

O rei hitita atuava como sumo sacerdote, chefe militar e juiz.

O reino era administrado por governantes provinciais que eram substitutos do rei.

Os êxitos mais relevantes da civilização hitita se encontram no campo da legislação e da administração da justiça.

O código civil dos hititas revelava uma grande influência babilônica, embora seu sistema judicial fosse muito mais severo do que o dos babilônios.

A economia hitita estava baseada na agricultura e suas técnicas metalúrgicas eram avançadas para a época; provavelmente foram os primeiros a utilizar o ferro.

A mitologia hitita, assim como a religião, supõe uma combinação de elementos que refletem a diversidade de cultos dentro do reino.

São de especial interesse alguns poemas épicos que contêm mitos, originalmente hurritas, com motivos babilônicos.

Os hititas também venceram outras grandes batalhas, e eram grandes inimigos dos gregos.

A batalha mais conhecida é a de Kadesh contra os egípicios tendo como opositor nada mais do que o faraó Ramsés II.





Epansões hititas na região da Anatólia Central
( clique na imagem para ampliar )


Durante o apogeu do império, os hititas saquearam a cidade-estado da Babilônia, arrebataram cidades dos hurritas, e Alepo do Egito.

No final do século XIII a.C., uma sucessão de reis fracos fez ruir as bases de Hatti.

Alguns povos, aos quais os egípcios chamavam "povos do mar", invadiram Hatti e destruiram Hattusa, ocupando a parte central da Anatólia.



19 janeiro, 2010

Império Hitita - Arte



A arte e a arquitetura dos hititas foram influenciadas por praticamente todas as culturas contemporâneas do antigo Oriente Médio e, acima de todas, pela cultura babilônica.

Na Ásia Menor, não havia povo tão evoluído quanto os hititas que, em sua cultura, assimilaram tudo dos antigos povos que ali viviam, conhecidos como seus ancestrais, os hattis, bem como mantinham grande intercâmbio com Tróia, cidade na qual alguns estudiosos afirmam que, na época, pagava tributo aos hititas.

Apesar disso, os hititas alcançaram certa independência de estilo, tornando sua arte distinta da dos demais povos.

Da Síria os hititas copiaram as esculturas monumentais de animais, como leões e esfinges. Essas esculturas eram os protetores das cidades.
 
 

                 
                       Cabeça de Leão, em basalto



Os hititas foram também excelentes ourives, muito apreciados até pelos faraós, que enviavam metais preciosos para que fossem trabalhados em Hattusa.

Algumas belíssimas cerâmicas e vasos de pedra confirmam a plenitude de sua maturidade artística.

Alcançaram alto nível artesanal na cerâmica e no trabalho de metais preciosos, assim como na carpintaria.

Os materiais de seus edifícios normalmente eram a pedra e o tijolo, embora também usassem colunas de madeira.
 
Os numerosos palácios, templos e fortificações foram, com freqüência, decorados com relevos estilizados, talhados nos muros, portas e entradas.



   Relevo em pedra - Uma caça ao leão


Um símbolo duradouro da arte Hitita é a águia de duas cabeças, que foi adotada como um símbolo nacional da Áustria e da Rússia.



Águia de duas cabeças
 

Também conseguiram aperfeiçoar a técnica da metalurgia do ferro, em plena Idade do Bronze.

O ferro obtido no forno vinha carregado de impurezas; os hititas aprenderam que para expulsar essas impurezas e obter um material mais resistente e maleável deveriam “trabalhar o ferro”, ou seja, aquecer, martelar e resfriar o ferro diversas vezes.


               
                                             Selo Real

Hieróglifos hititas cercam uma figura em traje real.

A inscrição, repetida em cuneiforme ao redor da borda, dá o nome do proprietário do selo: o soberano hitita Tarkummuwa.

Como o minério de ferro era muito abundante na natureza e os hititas eram os únicos que dominavam as técnicas de sua metalurgia, puderam fabricar grandes quantidades de armas, tornando-se guerreiros invencíveis.



15 janeiro, 2010

Império Hitita - Arqueologia



Em 1830, Charles Felix Marie Texier, francês, arqueólogo por paixão, preparou uma viagem que o conduziu ao coração da antiga região da Anatólia (do grego: levante do sol).

Após sua chegada ao território da atual Turquia, em 28 de julho de 1834, dirigiu sua caravana em direção ao norte.

Um dia, após um passeio solitário, achou umas ruínas não longe da pequena vila de Boghas-Keui ou Boghazköy. Eram os vestígios de uma muralha que se estendia por vários quilômetros.

Mais tarde, descobriu dois portões monumentais, um deles emoldurado por um baixo-relevo representando uma silhueta humana, e o outro lado do portão estava ornamentado de leões esculpidos sobre a pedra.



Porta dos Leões em Hattusa, a capital dos Hititas (Boğazköy, Turquia)


Em 1839, Charles Felix Marie Texier publicou em Paris os resultados da sua viagem numa obra monumental contendo vários volumes e sob o título Description de l´Asie Mineure.

Em 1840, o arqueólogo inglês William Hamilton descobre em Boghazköy um novo campo de ruínas.

Em 1862, o sábio francês George Perrot encontrou um grande número de monumentos e uma rocha, conhecida com o nome de Nisantepe.



   A rocha Nisantepe ( com hieróglifos hititas )


George Perrot descreveu as ruínas de Boghazköy na sua obra Histoire de l´art dans l´antiquité.

A identificação das ruínas só veio algumas décadas após seu primeiro descobrimento.

Em 1879, A. Henry Sayce, arqueólogo inglês, publicou um artigo com o título Os hititas na Ásia Menor.

E em 1880, ele afirmou com base em suas pesquisas de campo e nas passagens do Antigo Testamento, que os heteus do Antigo Testamento era o mesmo povo que havia deixado diversos rastros na região da Ásia Menor.

Ele pronunciou um discurso diante da Sociedade de Arqueologia Bíblica, no qual fundamentou a história do império hitita.

A afirmação de A. Henry Sayce foi recebida pela comunidade acadêmica com descrédito, e chamaram A. Henry Sayce de "o inventor dos hititas".

Certamente não mereceu, pois dois anos antes, William Wright havia publicado na British and Foreign Evangelical Review um artigo no qual atribuiu aos hititas as recentes ruínas descobertas na Ásia Menor.

O grande questionamento foi: Como um livro religioso poderia conter dados históricos confiáveis?

Assim, a história do império hitita permaneceu ignorada por vários anos, como um vácuo, dentro do cenário da história antiga.

As únicas referências aos heteus se encontravam na Bíblia, que fora escrita por israelitas.

Na Bíblia o povo hitita aparece com o denominativo de "hittim", vocábulo semita que ao ser traduzido para o alemão, adquiriu a forma "hethiter"; no inglês "hittites"; no francês, "hetheen"; e nas línguas latinas "hititas".

Encontramos registrado no livro de 2 Reis 7:6 - “Porque o Senhor fizera ouvir no arraial dos sírios ruído de carros e ruído de cavalos, como o ruído de um grande exército; de maneira que disseram uns aos outros: Eis que o rei de Israel alugou contra nós os reis dos heteus e os reis dos egípcios, para virem contra nós”.

Para os acadêmicos a informação bíblica parecia frágil demais, mesmo relacionando os três impérios, sendo que o grande exército imaginado pelos sírios, era formado por heteus e egípcios.

A. Henry Sayce com inesgotável esforço, se dedicou ao estudo das inscrições de Boghazköy. Ele pretendia descobrir certas particularidades da grafia de caracteres hieroglíficos.

Foi também em 1880 que os anais assírios foram traduzidos, fornecendo indícios sobre o império hitita, embora não permitindo conclusões definitivas. Esses anais faziam perguntas e alusões aos "pais de Hatti" ou "Chati".

A confirmação da teoria de A. Henry Sayce veio por meio dos esforços de um arqueólogo alemão, Hugo Winckler (1863-1913), cujas escavações em Boghazköy, trouxeram à luz cerca de 10.000 tabletes em escrita cuneiforme, pertencentes aos arquivos dos reis de Hatti.


























Sítio arqueológico em Hattusa



Em 1884, William Wright publicou um livro sob o título The empire of the hittites with the decipherment of hittite inscriptions by prof. A. H. Sayce, o qual desencadeia uma violenta polêmica acadêmica entre os adversários e partidários da existência do império hitita.

A despeito da luta verbal, e graças à forte argumentação exposta por William Wright, não é mais possível manter silêncio sobre a história do povo hitita.

As descobertas em 1887 das cartas de Tell el-Amarna, no Egito, permitiram um suporte maior à tese da história dos hititas.

Em 1892, Flinders Petrie iniciou a tradução das referidas cartas, entre as quais encontravam-se duas de governadores hititas, dirigidas ao faraó do Egito. A mais importante é a enviada pelo rei hitita Supiluliumas, parabenizando ao faraó Akhenaten pela sua ascensão ao trono.

Outros textos egípcios relatam lutas contínuas com os habitantes de "Hatta", que é o vocábulo hieroglífico usado para identificar os hititas.

Na atualidade, a quantidade de informações arqueológicas sobre o império hitita é tal, que parece estar preenchido o vácuo deixado pelo silêncio dos historiadores do passado, embora a Bíblia tenha sido o único documento a fazer essa referência.

As primeiras informações mais claras sobre a história Hitita somente foram disponibilizadas por volta da primeira década do século XX e a decifração dos seus hieróglifos ocorreu por volta de 1946.

Após a morte prematura de Hugo Winckler, em 1913, a Sociedade Germânica Oriental confiou a publicação dos arquivos hititas a um grupo de assiriologistas (estudo arqueológico, histórico e linguístico da antiga Mesopotâmia e das culturas relacionadas a este território e que se utilizavam da escrita cuneiforme). 

Um deles, o Prof. Bedrich Hrozný, foi o autor da primeira gramática hitita, e estabeleceu o caráter indo-europeu da estrutura da língua.

Coube também a ele traduzir e publicar as duas coletâneas de Leis hititas, que tantos esclarecimentos trouxeram sobre a cultura desse povo.

Assim a existência dos heteus descritos na Bíblia foi confirmada cientificamente como verdadeira e indiscutível.



09 janeiro, 2010

Império Hitita - Língua

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O hitita foi a mais antiga língua indo-européia atestada.




Árvore linguística indo-européia ( clique na imagem para ampliar )


Por causa das notáveis diferenças na estrutura e fonologia, alguns dos primeiros filólogos, mais notadamente Warren Cowgill, argumentaram que ela deveria ser classificada como língua irmã das línguas indo-européias, e não como língua filha.


A língua hitita era mesclada com elementos acadianos.




















 
  Línguas da Anatólia ( clique na imagem para ampliar )

A língua hitita teve sua queda entre os séculos XIII e XII a.C.

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08 janeiro, 2010

Império Hitita - Escrita



Os hititas possuiam dois tipos de escrita : a hieroglífica e a cuneiforme.
Os hieróglifos hititas não estavam relacionados com os hieróglifos egípcios.

A escrita hieroglífica foi utilizada no império hitita desde o século XIV ao século IX a.C.



 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 



Escrita em Hieróglifos Hititas




























Ombreira de uma porta, em basalto, esctrita em hieróglifo.


A escrita cuneiforme utilizava uma adaptação da escrita da Mesopotâmia, especialmente dos Assírios, que consistia na utilização de sinais para palavras e de sílabas.

Embora a escrita cuneiforme em tabuinhas de argila tenha sido utilizada pelos hititas ela foi empregada apenas para fins diplomáticos (tudo indica que à época do rei Bogahaz Kyoi).

Para os demais fins, os hititas usavam sua escrita nacional hieroglífica, presente nas esculturas monumentais trazidas à luz pela Arqueologia.




 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 


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Escrita cuneiforme dos hititas
   


Símbolos Cuneiformes e seus respectivos sons


07 janeiro, 2010

Império Hitita - Origem



Em hebraico Hititas significa “descendente de Hete”.

Hete foi o segundo filho de Canaã.

A Bíblia se refere a este povo com o nome de heteus.

A extensão da civilização Hitita e seu império só foram redescobertos por volta dos últimos cem anos.

Os Hititas tinham sido mencionados várias vezes no Velho Testamento, mas foram considerados apenas como uma comunidade.


   Mapa do Império Hitita, em vermelho

Escavações em sítios na Turquia e Síria ajudaram na decifração de inscrições e recuperaram tabletes de barro, revelando que o Hititas eram uma potência em uma determinada época, rivais dos egípcios e conquistadores de Babilônia.

De origem indo-européia os hititas estabeleceram um poderoso Império na Anatólia Central, atual Turquia, entre os séculos XX a XII a.C.

Os hititas foram um dos vários grupos indo-europeus que chegaram na Anatólia a partir do terceiro milênio a.C.

Invadiram a Anatólia, passando pela região do Cáucaso, por volta de 1900 a.C.

Impuseram seu idioma, cultura e domínio sobre os habitantes da Anatólia, que falavam uma língua consolidada, mas que não pertencia ao tronco indo-europeu.

Os hititas souberam assimilar as culturas autóctones da Anatólia para criar um estado poderoso e uma notável civilização, que resultou da extinção ou subordinação de comunidades isoladas.

A primeira cidade fundada pelos hititas foi Nesa, pouco depois de 1800 a.C, próxima à atual Kayseri.

Viviam além das montanhas do Tauro, numa terra muito alta e rude, que os egípcios denominavam Kheta.

Eles chamavam a si mesmos de Khatti, e a sua capital era Hattusa ou Hattusha, perto da moderna Bogazköy, na Turquia.

Em sua extensão máxima, o Império Hitita se estendeu da costa do mar Egeu na Anatólia, na Ásia Menor, para o leste do Rio Eufrates; do norte e o oeste da Mesopotâmia até ao sul, na Palestina, no Oriente Médio.

Seu território compreendia 675 mil quilômetros quadrados, do mar Egeu às montanhas do Líbano, incluindo a Síria.

Vieram a ser mais tarde os habitantes do norte do Líbano.

Para os povos semitas (descendentes de Sem, filho de Noé), que temiam as periódicas e devastadoras incursões dos hititas, eles eram bárbaros estrangeiros chamados de (Goyim).

Entre os mesopotâmicos, que conheciam a Anatólia como “Mushki”, eles eram os “Mushkaya”.

O Império Hitita formou junto com o Egito e a Babilônia o trio das grandes potências dos séculos XIII e XIV a.C.